Entenda a questão da dose fracionada da vacina de Febre Amarela
- por: Tati Rocha
- 12 de janeiro de 2018
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Viajantes internacionais que se destinam para as áreas de exigência do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP, emitido pela Anvisa, não devem tomar a dose fracionada da vacina de febre amarela, mas sim a dose padrão. Isso se deve ao fato de os viajantes internacionais integrarem o grupo da população que não é indicado para receber a dose fracionada, junto com crianças de nove meses a menores de dois anos; pessoas com condições clínicas especiais (vivendo com HIV/Aids, ao final do tratamento de quimioterapia e pacientes com doenças hematológicas, entre outras) e gestantes. No ato da vacinação, os viajantes devem apresentar o comprovante da viagem para que possam receber a dose padrão da vacina.
Não será emitido CIVP, em hipótese alguma, para quem apresentar comprovante de vacinação com etiqueta referente a dose fracionada.
Dose fracionada da vacina de Febre Amarela
A Campanha de Vacinação contra Febre Amarela com doses fracionadas, lançada ontem (09) pelo Ministério da Saúde objetiva aumentar a cobertura vacinal do país. As vacinas fracionadas serão adotadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, com o intuito de aumentar o número de doses aplicadas.
A vacinação de rotina continua da mesma forma, conforme orientação do Ministério da Saúde, nas demais áreas do país: dose única não fracionada para indivíduos que vivem nas áreas de recomendação da vacina e que nunca tomaram a vacina ao longo da vida e viajantes internacionais que irão para as áreas nas quais se exige comprovação vacinal.
Vale lembrar que as vacinas têm um período, que pode variar entre dez dias e seis semanas, para atingir a proteção esperada. No caso da vacinação contra febre amarela, o não cumprimento do prazo de proteção pode impedir sua entrada em alguns países. Por isso, vacine-se com antecedência.
As informações sobre dose fracionada podem ser encontradas na Página do Portal da Saúde www.saúde.gov.br, onde se encontram todas as informações sobre a doença, informe epidemiológico, mapa com a área de recomendação da vacina e orientações para gestores, profissionais de saúde e população.
O Ministério da Saúde continua a monitorar as epizootias para ação rápida contra febre amarela. O registro de macacos mortos ou doentes é de extrema importância para a vigilância, pois permite a identificação precoce dos indícios de transmissão do vírus.
Fonte: Anvisa
Para saber quais vacinas são exigidas no exterior clique aqui.
Clique aqui para mais informações sobre o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP
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